segunda-feira, 2 de agosto de 2010

VISITA A "DIDITA MODAS": ALUNOS DESCOBRINDO RELAÇÕES ENTRE UMA FÁBRICA DE ROUPA, O MERCADO DE TRABALHO E O FAZER SOCIAL


Dando continuidade as atividades de visitação a fábricas de confecção com as turmas do Programa Ensino Médio Inovador, os alunos e professores visitaram a “DIDITA MODAS” no dia 19 de maio de 2010. Durante a visita os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura e funcionamento da confecção que trabalha com roupas infantis.

Lá, os alunos tiveram a oportunidade de interagir com a representante da empresa, questionando se a empresa é formada por familiares ou sócios; como surgiu o nome da empresa; quanto tempo a empresa existe em Surubim; se a sede da empresa sempre foi neste local; quantos funcionários prestam serviços à empresa; se o ramo de confecção que a empresa atua é só na moda infantil mesmo; se a empresa fornece confecção para outras cidades; se a empresa desenvolve algum projeto social; se a empresa terceiriza algum serviço; em que períodos a produção aumenta com a contratação de novos funcionários; em que período a produção diminui sendo necessário dispensar funcionários; que características o candidato deve ter para conseguir uma vaga na empresa.

Dialogando de forma espontânea, a representante da loja respondeu que a nome da fábrica deu-se a partir do seu nome Benedita, cujo apelido é “Didita”. A fábrica conta com aproximadamente 60 (sessenta) funcionários, dentre eles: costureiros, modelistas, estilistas, auxiliares etc. Todos, segundo a proprietária, possuem registro em CTPS.

Com relação ao período de maior produtividade da fábrica, a representante explicou que, normalmente, são aqueles que acompanham as festividades fixas do calendário: festas juninas; festas de final de ano, e em menor proporção, a Vaquejada. No que diz respeito ao trabalho social da empresa, mensalmente ela distribui uma média de 30(sessenta) cestas com entidades assistenciais, sejam elas religiosas ou não. De modo geral, foi possível verificar que a empresa é importante para o desenvolvimento da economia local, porque contribui para a sobrevivência de centenas de famílias, que não precisarão mais ter que se deslocar para outras cidades em busca de empregos.

A aprendizagem foi muito significativa, tendo em vista que antes dos alunos saírem da Escola foram orientados pela equipe escolar (equipe gestora, coordenadores do programas e professores) sobre a importância que a visita representava para que os alunos pudessem atingir o objetivo esperado: “obter conhecimento sobre a dinâmica de funcionamento de uma fábrica de roupa e suas relações com o mercado e o trabalho social”. Ao final da visita os alunos e professores agradeceram a atenção durante todo o processo de aprendizagem o que em muito colaborou para a construção da aprendizagem de forma compartilhada.

É o relatório.

Surubim – PE, 20 de maio de 2010.

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